sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dolce fare niente

Eu faço parte daquele grupo de mulheres que adora cozinhar. De verdade. Adoro criar receitas novas, deliciar-me com a graça e o jeito do Jamie Olivier, com a prática e a originalidade do Henrique Sá Pessoa. Adoro e mesmo estando [quase] careca de ouvir que já não há fadas do lar, que isso é coisa do antigamente, e que já não se usa as mulheres gostarem de cozinhar, eu gosto. Gosto mesmo.

Mas também gosto, e é este o ponto, daqueles dias em que fico de lombo estendido no sofá, de comando, ou livro, no colo, e o M. vai para o meio dos tachos e me surpreende com a melhor iguaria do mundo [inventada por ele]. Adoro os dias de dolce fare niente, e sabem-me pela vida estes momentos de mimo sem fim.



2 comentários:

  1. e são esses momentos únicos, que nos fazem ver que a vida a dois, num pais que não o nosso de raiz, nos aproxima até na forma mais simples...

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  2. True...aqui as coisas simples têm mais sentido! Big kisses Re :)

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