sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Hoje pelo almoço

O tema de conversa foi este.

"És parecida com a minha mãe em tudo."

Mas é normal, um gajo com 34 anos, dizer uma coisa destas à namorada com quem está há meses?? Está à espera do quê? De receber uma taça pelo brilhante comentário?

Incrível foi a reacção da minha amiga quando o ouviu dizer isto. E mais incrível é como é que, em pleno século 21, ainda há homens que não entendem que este é um dos maiores corta-interesse do mundo. Do mundo dos normais, claro. 

A verdade é que, há tempos, dizia-nos um amigo nosso, que os homens escolhem para casar, uma mulher que seja parecida com a mãe [não de aparência claro]. Precisamente porque vai ser a mãe dos filhos e uma boa dona de casa [espera-se] e vai cuidar deles, da casa, do cão e do gato, será a sopeira de serviço, e têm aquela referência maternal, etc etc. 

Agora a parte que não nos interessou muito ouvir. E quando querem mais acção procuram-na na rua. Há muitos casos assim, é verdade que há. Mas não estou em crer que sejam a regra. Ou então é a famosa frase do "anda meio mundo a enganar outro meio"? Na base da aparência?

Há tanta gente a dizer o mesmo, a alinhar nesta teoria, que quase sinto vontade de atirar a toalha ao chão e dizer "I rest my case".



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