domingo, 7 de junho de 2015

E foi assim no dia 25 de Maio

Eu não tinha lido nada de nada sobre Cesarianas. Tinha a noção do que era, do senso comum e das aulas de pré-Natal. Assumi de uma forma quase imutável que o meu parto seria "natural" pois a gravidez estava a ser normal. Confesso que este foi o primeiro choque: ouvir dizer que, dadas as circunstâncias da não dilatação e estando a Olivia voltada de cabeça para baixo mas com a cara a olhar para a saída, esse seria o único método a considerar se ela não ficasse em posição correcta. E assim foi. Depois de muitas horas à espera da bendita volta do bebé e dilatação, passámos 10h ligadas ao CTG, a controlar o movimento cardíaco da little O. que parecia estar tranquila mesmo depois das águas terem rebentado em casa à mais de 12h e de estar a sentir todas as contracções.

Mil e um procedimentos depois, epidural, um calor alternado por um frio, música no quarto para distrair e aquela voz sempre comigo, aquela mão que foi o apoio mais importante de toda a minha vida e às 23h15 fomos levadas para a sala de operações. Esperava-nos uma equipa de mais de 10 pessoas. Às 23h47 recebemos a maior transfusão de amor que alguma vez se possa imaginar.


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