Os rituais da passagem de ano

Dizem que na noite da passagem de ano, e se quisermos ter sorte no novo ano que começa, devemos:

- subir a uma cadeira com várias notas na mão?,

- comer 12 passas e pedir um desejo por cada uma [é tudo tão rápido, quem é que consegue pensar não em 2 ou 3 mas em doze desejos?],

- bater panelas [fazer muito barulho para espantar os maus espíritos nós faziamos isso quando eramos miúdo],

- vestir cuecas azuis [nunca faço],

- pôr uma folha de louro na carteira [para?], 

- ter os bolsos cheios de dinheiro,

- não usar roupa apertada [isso não é suposto ser o ano inteiro?],

- não ter buracos na roupa, nem rasgões...

Eu não tenho estes hábitos ou rituais, gosto de entrar no novo ano a cantar e a dançar e a festejar com um bom champanhe. Não acredito em nada disto e porque acho que a sorte dá um bocadinho mais de trabalho a conquistar do que simplesmente comer as 12 passas e pedir um desejo por cada. 

E chegaram ao fim

Foi muito mais do que umas férias de Natal. Foi voltar ao sítio onde nascemos, onde fomos e somos felizes. Foi poder abraçar os que nos querem sempre bem, foi viver os dias entre a correria de querer aproveitar ao máximo e estar um bocadinho com todos aqueles que nos dizem algo. Foi entrar em modo arrumação, de ideias, de objectivos, de planos, de pessoas, de lugares dentro de nós. Foi e é sentir a cumplicidade da família que nos trouxe ao mundo e da qual sentimos um orgulho tremendo. 

Do Natal

Sempre gostei desta época. Gosto das iluminações de rua. Gosto da música nas lojas. Gosto de fazer a árvore. Gosto de escolher os presentes que vou dar com tempo, de os embrulhar de maneira especial. Gosto de ir para o Ribatejo uns dias antes e começar logo a ser natal. Gosto de ir a correr comprar algum presente de última hora. 

Gosto quando somos muitos. Gosto do frio da rua e do calor de casa. De fazer bolos e doces. De coscorões, sonhos e azevias. Gosto dos filmes lamechas, das canções em inglês, dos clássicos Last Christmas e da Mariah Carey. Gosto de ficarmos a conversar, de recordarmos outros tempos. Gosto de ver os miúdos a brincarem. De tirarmos fotografias. Gosto de abrirmos as prendas e ser uma confusão. Gosto de beber chocolate quente no fim da noite [tradição de família, desde sempre]. 

Do fim-de-semana [a dois]

Foi o primeiro sem a Olivia. Estavamos mesmo a precisar deste tempo só para nós dois. Foi um Domingo de passeio pelo Chiado, Baixa e Belém. Um dia a aproveitar o sol lindo que nasceu para nos encher de esperança e energia. Com sol, mar, muitas fotografias, boa energia e muito namoro.

Os dois (+1) sempre juntos. 

Férias de Natal

As festas das férias de Natal em terras portuguesas estão à porta. Haverá bolinhos caseiros, doces, bolachas, chá, cacau e leite para a mais pequenina. Umas férias cheias de coisas boas!

 

 

Quase quase

Porque está quase! Falta tão, mas tão pouco tempo para estar por ai, que já só penso nos melhores abraços do mundo. Esses abraços que são como um regresso a casa...o meu lugar, o nosso mundo! 

 

Da sorte

Entre Setembro e hoje passámos uma fase complicada. Dias que oscilavam entre o muito bom, o grande privilégio de poder estar tempo de qualidade com a Olivia e os dias de "para onde me viro, por onde começo, como é que vou conseguir fazer tudo ao mesmo tempo". 

 

Ontem foi um dia de sorte. E nós sabemos como a sorte dá trabalho a conquistar, como exige paciência, muita resiliência e um exercício diário de gratidão por parte de quem a sabe certa e para quem a merece ter. 

 

 

De ontem

 

 *winchester christmas market

Frio, gelo e chocolate quente

A contar os dias

Para andarmos por aqui. *Lisboa*

Dos presentes

Este ano os nossos presentes de Natal vão ser mais ou menos iguais [em quantidade] aos do ano passado. A Olivia receberá poucos, muito poucos brinquedos da nossa parte [três] e algumas roupas que lhe fazem muita, muita falta. É assim que vejo o Natal ou qualquer época de comemoração. Simples, como tem de ser e não uma troca desenfreada de prendas sem necessidade alguma.

O resto será aquilo que mais adoro: estar, abraçar e mimar quem muito gosto e muito gosta de mim. 

Sabem o que me custa mais quando começa o frio a sério?

Sair da cama. Acordar cedo, rapar um grande frio, quando se está tãooooo bem enrolados nas mantinhas. Olá às temperaturas negativas. Brrrr...

Do que se vai aprendendo

Cada vez me sinto melhor na pele de neutra. Opino apenas [e só] quando me pedem para opinar, meço e escolho muito bem as palavras, contextualizo sempre e não deixo grandes margens para dúvidas sobre qual é a minha posição. 

Conflitos e alinhamentos? Nã. Não me parece, nem me apetece... a idade é outra, a maternidade [digam o que disserem] muda uma pessoa, e uma pessoa sabe que para certos peditórios já deu e que para mais do mesmo só se for Amor...

Quinta-feira

Tal não é a pressa para esta semana passar a voar que em cima de ter dormido pouco ainda acordei mais cedo...Bah

Mortinha para ver o fim-de-semana!

Dos dias

 O horário 8-14h dá tempo para tudo. Vira o disco e toca [mais ou menos] o mesmo pode ser muito bom. As circunstâncias certas transformam cenários absolutamente monótonos em verdadeiras aprendizagens. O andar muito, as dores nas pernas, frio cortante e a pele mais seca do que um bacalhau. No fim do dia tenho o melhor abraço [do meu Amor] à minha espera, o sorriso da bebé mais linda do meu mundo quando me vê, o apoio único que é a minha âncora [os meus pais], e toda a certeza de que sou muito feliz assim.

 

 

Das atitudes

As pessoas, por vezes, falam muito e dizem muitas coisas. Só que tudo na vida se lê nas entrelinhas. E de pouco ou nada serve falarem da vida dos outros, quando fazem exactamente o mesmo. Vale zero. É que as pessoas, mais do que pelas palavras, medem-se sobretudo pelos gestos. Pelo que fazem ou não fazem em cada momento. Pela disponibilidade. E pelas escolhas. Tão simples quanto isso.

Bits of the weekend

Domingos

Se há coisa de que sinto saudades é dos Domingos em família. Nestes dias [como em tantos outros] que agora são passados a três eu fico ainda com mais saudades dos avós que estão longe e que morrem de saudades nossas. Saudades dos nossos almoços, das nossas conversas, das nossas gargalhadas, da cumplicidade, do amor e daqueles colos que conheço de cor e que tanta falta me fazem.

Já cheira a Natal

O fim de semana passado estivemos por aqui: Southampton Christmas Market.

Dia de recuperar

Recuperar de uma valente gripe que se apoderou em mim. De uma semana onde a população elege Trump a ser presidente dos USA. De uma semana que me chamou à "terra" em relação às pessoas e ao que esperamos delas. E esperamos sempre o melhor. O fim-de-semana está à porta!