sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Ninguém disse que a vida era fácil

Muito menos que não era feita de opções. Uns têm o caminho mais facilitado que outros, é verdade. Mas não é isso que quero falar aqui.
O panorama do emprego em Portugal não esteve e penso que não continua o mais apetecível [etc, etc, que todos sabemos isso de cor e salteado]. Só nos perguntamos até quando. Trabalhar como arquitecto é quase o mesmo que ser trapezista: estamos sempre no arame e sem rede. E as boas oportunidades não batem à porta quando queremos. Mesmo quando batem, ainda temos de pagar para trabalhar.
 Depois destas notas soltas, a síntese: 
- não regressamos a Portugal daqui a um ou dois anos. Talvez a cinco ou sete anos. É esse o plano.
- é bom que comece a gostar muito mais de Inglaterra e que me vá habituando ao frio. Ao frio do clima, [incontornável] e ao frio de algumas pessoas - isso já não me é tão fácil de gerir, mas... é aqui que vou viver mais uns tempos, tenho de me adaptar. E é bom que o inglês passe a ser a minha língua favorita por agora [oh yeah].
- as peças de roupa passam a ser gorros, luvas, cachecois, casacos e galochas a maior parte do tempo.
 As vantagens disto tudo são duas: estar junto dos dois amores da minha vida e dos deliciosos "hot chocolate".
Não gosto de discursos de coitadinha, até porque não nos podemos queixar de nada. Temos saúde, trabalho e sim vamos sendo e somos felizes à nossa maneira.
   
P.S para ti, Portugal e pessoas do meu coração: morro de saudades e vou continuar a morrer enquanto andar por aqui...não atenuam, pelo contrário, tornam-se cada vez mais fortes. 


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